Versailles
Versailles é uma série de televisão francesa de ficção histórica e drama biográfico que se passa durante a construção do Palácio de Versalhes no reinado de Luís XIV no século XVII, em 1667. Estreou em 16 de novembro de 2015 no Canal+ em França, Super Channel no Canadá, e em maio de 2016 na BBC2 no Reino Unido, 1 de outubro de 2016 no canal Ovation nos Estados Unidos e 26 de maio de 2017 no canal a cabo GNT no Brasil, e foi exibido pela RTP em Portugal. Atualmente a primeira, a segunda e a terceira temporada estão no Netflix.
A primeira temporada de Versailles recebeu críticas mistas. Mas aos fãs de conteúdos históricos essa série até hoje é favoritada.
Palácio de Versailles, 1667. Assombrada pelo trauma da Fronda, quando os nobres de sua corte começam a se rebelar contra a monarquia, o rei Luís XIV, de 28 anos, da França e Navarra (George Blagden), em um movimento político maquiavélico, decide fazer a nobreza se submeter impondo uma mudança definitiva da corte de Paris para Versalhes, o antigo alojamento de caça de seu pai. Atraídos pelo "convite" do rei, os nobres de Paris, gradualmente, veem o castelo como uma prisão dourada, e logo até os mais humildes cortesãos do rei começam a mostrar sua crueldade à medida que as intrigas e segredos, manobras políticas e guerras se desenrolam para revelar Versalhes em toda a sua glória e brutalidade.
Temporadas
LouisXIV e seu irmão Philippe |
A série conta com a interpretação brilhante de dois atores britânicos em ascensão nos papéis principais: GeorgeBlagden dá uma enorme personalidade e carisma ao papel de Louis XIV e Alexander Vlahos (que conhecemos no papel do druida Mordred em Merlin) desempenha o enigmático e bissexual Monsieur Philippe d’Orléans, irmão do rei. O restante elenco não fica muito atrás, como por exemplo a mulher do rei e princesa espanhola Marie-Thérèse, interpretada por Elisa Lasowski, o amante homossexual de Phillipe, Chevalier, encarnado por Evan Williams, Anatole Taubman no papel do traidor Montcourt, Lizzie Brocheré como a médica Claudine e muitos outros.
O enredo começa quando Luís XIV decide transferir o centro do poder de Paris para Versailles e construir o maior palácio do mundo, partindo de um pavilhão de caça que pertencia ao seu pai. O objetivo seria eliminar os resquícios do feudalismo que persistiam em algumas partes da França e pacificar a aristocracia, da qual muitos membros tinham participado na série de guerras civis conhecida como Fronda, durante a sua menoridade. E para isso convenceu os membros da nobreza a mudar-se e habitar no seu palácio luxuoso de Versalhes. A principal preocupação do rei é a forma de governar o crescente império francês, mas a corte francesa evoluiu para algo estranho – onde a dança e etiqueta eram críticas politicamente.
O seu irmão, Monsieur Philippe d’Orléans (eu acho ele um GATO) é constantemente relegado a um papel menor na corte, devido ao crescente poder dos secretários mais influentes do Rei: especialmente o chefe de segurança, o implacável Fabien Marchal (outro crush meu), que põe qualquer um a tremer com um simples olhar. Por outro lado, a situação da França é ameaçada pela Holanda, governada por William de Orange, que monta um enorme esquema de conspiração contra o rei e contra França, muito à custa de traidores que possuíam informação privilegiada dentro da corte.
Somos submetidos a cenas horripilantes de mortes, traição, sexo, intrigas, típicas do que acontecia nestes tempos, ainda que eles tivessem todos um ar muito limpinho e aprumado! – Que, segundo o que se diz, não era bem a realidade naquele tempo, onde as doenças, principalmente venéreas, proliferavam, as pessoas urinavam e defecavam nos corredores do palácio, e os nobres que lá viviam não tinham assim tanto de nobre quanto isso. É esta é uma das críticas principais que encontrei às diferenças entre a realidade e a ficção nesta série.
Mas não tenho o que reclamar da cinematografia, figurinos, cenário, tudo isso esta impecavel. Conseguimos perceber, a evolução da construção, a dimensão das divisões, a riqueza da decoração e ornamentação. A quantidade de espelhos é qualquer coisa de indescritível, e só por si espelha a visão que o Rei tinha para o que queria que fosse o centro de França e do mundo.
Eu sou muito fã do gênero, não vi defeitos na série e claro que não vou detalhar demais cada temporada, pois vocês precisam assistir para ver o quão enriquecedor é o enredo. A evolução dos personagens e dos próprios atores é surpreendente, mas tomem cuidado com algumas cenas, são pesadas. Espero que assistam e gostem tanto quanto eu, não pensem que a série trará os fatores históricos reais, pois é só ficção, mas vale muito a pena! Vou deixar algumas imagens abaixo para vocês ficarem mais curiosos!
No Netflix tem todas as temporadas, preparem a pipoca e aproveitem!
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